Netos dos Golpistas; Quem Por Eles Velará? Eterna E Fatalmente Golpistas?

Janaina Paschoal, coautora do criminoso pedido de impeachment de Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira, 30 de Agosto, ter sofrido muito pelo pesaroso ato de formular o impedimento da primeira Presidente do do Brasil.
Dilma e Dennis Glover SorridentesNa sua fala aos Senadores, onde chegou a chorar ao final do discurso, pediu desculpas à Presidente afastada, Dilma Rousseff.

O aparente comedimento da causídica, sincero ou, a exemplo de todo este processo golpista de destituição de uma Presidente sem elementos que caracterizem Crime de Responsabilidade, um simulacro, remetem a uma questão: e quem “cuidará”, agredindo, que seja, o Ordenamento Jurídico do país, ‘pensando’ nos netos de D. Janaina, a Paschoal, ou qualquer outro[a] golpista e vendilhão da soberania do país?

Eu peço desculpas porque eu sei que, muito embora esse não fosse o meu objetivo, eu lhe causei sofrimento. E eu peço que ela [Dilma], um dia, entenda, que eu fiz isso pensando, também, nos netos dela”.

Janaina Paschoal no Senado

Sim, porque os netos de Dilma, qualquer que fosse o desfecho do golpe, não aproveitam, seja qual a forma, da “proteção” das Janainas.
Pelo contrário. Se estes não têm o futuro ameaçado, em termos de oportunidade de trabalho, estudo ou qualquer forma de proteção do Estado, pelo menos não serão massacrados pelas políticas de exclusão da Casa Grande, ora ou futuramente. Sê-lo-ão os inúmeros pobres, negros, homoafetivos e todas as outras minorias, historicamente massacrados pelo Estado excludente da elite brasileira, como se sabe, de volta ao poder. Pela porta dos fundos, mas de volta. Passados estes treze anos de políticas afirmativas, onde tivéramos o maior exemplo de mobilidade social da história, solapados pelos de sempre, daqui e da metrópole, teremos o retorno do Estado perdulário, não com os seus filhos, mas com aqueles que sempre tiraram proveito de nossas riquezas.

Cardozo fazendo Defesa de Dilma, no Senado

Aquele que perde a capacidade de se indignar diante da injustiça, perdeu a sua humanidade, por isso eu me emocionei

Os netos de Dilma têm uma belíssima, malgrado pungente, história a contar e recontar. De uma avó guerrilheira, presa política, vítima das maiores agressões contra a pessoa humana. Sofreu sevícias inimagináveis, humilhações, morte de companheiros de luta, no cativeiro ou em emboscadas (alguém lhes lembrará, com arremate, que, mesmo nas mais difíceis situações, Dilma não traiu seus companheiros!).
Tirante um novo Fahrenheit 451, nova mordaça, nos moldes de ´64, teremos ao menos o direito de contar a história da avó destes brasileirinhos, que, se seguirem os passos de Roussef, poderão sofrer toda a sorte de acusações, mas ninguém lhes apontará materialidade em algum deles!
Passarão a contar a história paralela de Lula, mentor de Dilma, o guiador dos pobres materiais e ricos de gana pela vida.

Os netos de Dilma e de Janaina, a Paschoal, especificamente, serão, eventualmente, contemporâneos. Quais deles acreditarão que seus antecedentes estiveram do lado correto, sem maquiagem, da história? Quais deles se orgulharão da avó que não se dobrou ao canto da sereia da pecúnia? Afinal, lembremos, Dilma foi destituída sem qualquer comprovação de materialidade criminosa.
Quais deles terão, se o farão, vergonha de seus antepassados?; da venalidade, se cabível, dos seus ancestrais? Enfim, quais precisam, de fato, de alguém que lhes vele o futuro e lhes dê sentido à vida?

Estamos de volta à luta de Sísifo, ou seja, a eterna reconstrução do Estado de Direito no Brasil. E, como se mostrou patente, sem um correlato e paulatino processo de educação política, as cenas tristes de hoje voltarão a se repetir. Com educação política, é possível que as duas clãs, de Roussef e de Janaina, estejam, um dia, do mesmo lado, lutando por dignidade e justiça. Um trabalho pascoal (intencional), de renovação, de envidamento. Mas, sem se educar a população, estes inditosos dias se repetirão.
Bom,

“se foi de boa intenção, vale”

Não é assim que falam os messiânicos togados? Sou muito orgulhoso de ser contemporâneo de Dilma, vítima de agressões inenarráveis, mas que jamais capitulou. Não sinto orgulho nem me sinto representar, ao contrário, com relação aos vendilhões, bandidos togados e congêneres. À luta, netos de Dilma!

11 ideias sobre “Netos dos Golpistas; Quem Por Eles Velará? Eterna E Fatalmente Golpistas?

  1. Morvan Autor do post

    Bom dia; Cláudio, quanto à mensagem do BusyBox, nada sei. Nunca o instalei. Você já pensou em fazer uma instalação limpa, reparticionando tudo, menos, claro, o seu HOME (a rigor, a partição do Home sempre é separada, como outras (boot, EFI, etc.; a do Home para fins de Backup, mesmo))? Outra coisa, se você desconfia de acesso ao seu micro, deixe o FireWall habilitado. Ele ajuda muito, nesse aspecto. Quanto a versão da Distro, escolha uma e passe a utilizá-la, lembrando aquilo que falei: no GNU-Linux, podemos ter vários Ambientes Gráficos. Pode instalar KDE (pesado, dependendo da máquina), XFCE, Gnome (pesado!), LXDE, etc. E todos eles convivem. Não é preciso desinstalar nenhum, pois eu escolho, na autenticação, qual irei utilizar. Se você mantiver só uma versão do GNU-Linux instalada, as variáveis de erro diminuirão muito.

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      1. Morvan Autor do post

        Boa noite.
        Valéria Miguez (LELLA) (31 de agosto de 2016 às 20:48):

        … Aos netos dos golpistas salvo os que da gene hereditária se safa, os demais irão se…

        Obrigado, Valéria. Estaremos sempre na luta. Jamais arrefeceremos.

        Saudações “#ForaTemerGolpsista; escrache os golpistas. Cada um que votou pelo golpe tem um acerto com a história“,
        Morvan, Usuário GNU-Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use GNU-Linux.

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        1. Cláudio

          Uso Linux (Xubuntu, agora) mas com inúmeros problemas, especialmente para um iniciante. Esta já é a quarta tentativa de utilizar o pinguim mas até o momento só dificuldades… Por último, depois das 3 vezes anteriores, consegui, depois de muita luta (o drive de DVD não acessava ou não lia corretamente o Live CD, dava sempre (algum tipo de) erro) consegui finalmente instalar o Ubuntu 20.04.1 LTS mas queria era o Xubuntu 20.04 LTS que é o que serve para computadores com pouca memória, segundo pesquisei (se você acha que os atuais 4 Gigabytes são pouco…) e só consegui instalar a versão 18.04 (atual, no “desktop”). Agora, mesmo com “dual boot” (o tal do Grub(er)) só entra o Xubuntu 18.04 que foi instalado ao lado do Ubuntu 20.04.1 LTS. E o antivírus ESET Nod32 que adquiri pro Ubuntu ficou lá dentro perdido na instalação que não inicializa (UNEXPECTED INCONSISTENCY BusyBox V1.30.1…) … Que fazer ?

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          1. Morvan Autor do post

            Cláudio, boa noite. Vamos, a la Jack, por partes. Após instalar o GNU-Linux, você pode instalar qualquer Ambiente Gráfico da sua opção, deixando ou não o original (digamos que instalei o Ubuntu padrão, com Gnome, iniciando por este e numa Sessão com Wayland (poderia ser numa Sessão com o X, mas o Wayland é default). Agora, quero que a máquina inicie pelo LXDE. Bom, instalo-o, e, ao fazer a autenticação, escolho minha Sessão com ele. Esta Sessão também restará default: só mudará quando eu optar por outra.

            Para instalar o LXDE no meu Ubuntu, ou vou à Central de Programas, ou abro uma janela do Terminal (pelo ícone ou via Ctrl + Alt + T) e comando:

            sudo apt install lxde # deve ser Ambiente Gráfico mais espartano do GNU-Linux

            Do mesmo modo, caso queira instalar o Plasma KDE:

            sudo apt install plasma-desktop # Não recomendo para quem tem pouca capacidade de processamento, memória, etc, apesar de ser usuário do KDE

            E por aí vai. Você podendo escolher, sempre, seu DE (Desktop Environment, Ambiente Gráfico).
            Quanto ao NOD32 ou qualquer Antivírus, eu, particularmente, só os utilizo em máquinas Win, virtuais ou reais.

          2. Cláudio

            Prezado Morvan, grato pela resposta anterior mas o que mais me preocupa é isto: na terceira tentativa de usar o Linux, instalei o Ubuntu 18.04 LTS (acho) ou foi o 11 e depois o atualizei (de dentro(?!??!!!)) para a versão 19 alguma coisa e paralelamente, após atualizar para o Ubuntu 19, consegui instalar, em “dual boot”, o Xubuntu 18.04 (do qual tenho mídia DVD, o que me possibilitou, depois de muita luta, instalá-lo também agora) e utilizava os dois, Ubuntu 19 e Xubuntu 18.04 sem problemas até o dia em que, ao contrário de agora, que ainda consigo utilizar uma das duas versões Linux instaladas no HD, não mais inicializou nenhuma das duas distros (nem o Ubuntu 19 nem mesmo o Xubuntu 18) e minha preocupação é exatamente esta, de que aconteça o mesmo e daí a alguns próximos dias vindouros eu não consiga mais utilizar o computador “desktop” com os dois Linux, tendo que, Sísifo, recomeçar tudo de novo e perdendo nesse meio tempo os arquivos e acervo de tudo o que já fiz e/ou venha ainda a fazer utilizando o Xubuntu 18.04 atual, que consegue acessar os arquivos de dentro do Ubuntu 20.04.1 LTS que não mais inicializa quando se o escolhe na inicialização (o tal do grub(?)). O que acho é que tem algum cara de tocaia na conexão Vivo (tenho um vizinho bolsonarista, apesar de ele trabalhar para o governo estadual, que aqui no Piauí é progressista, PT) e que tantas versões se ponha de sistema operacional e o cara vai lá e detona. A smart tv tem inúmeros problemas com internet e só funciona praticamente como uma tv comum pois o que fazia antes, até um certo tempo, que era navegar muito bem e passar vídeos sem problemas, direto, agora demora a carregar, interrompe os vídeos, páginas não carregam etc. etc., mas isso já é outra história apesar de relacionada com a mesma conexão, que reputo como podre, da Vivo (antes era Oi, quando começaram os problemas e mudamos). Neste “desktop”, há algumas vezes que funciona tudo certinho outras vezes não há quem aguente não carregar páginas de sítios, ou lentidão para carregar/navegar e outras coisas diversas, muito mais, que não me lembro agora, sei que os problemas são muitos, apesar de estar agora com Linux. É comum toda hora ele pedir para autenticar para fazer as operações mais simples? O daqui vive assim. Queria um sistema confiável para nele depositar todo o meu acervo de HDs externos, DVDs e CDs, HDs internos anteriores e até disquetes (sim, sou daquele tempo) com toda a minha produção poética e trabalhos da Universidade, enfim toda a minha obra e vida em registros mas fica difícil confiar num computador que a cada 6 meses ou menos, 2, 3, dá pau e se perde todo o conteúdo, podendo perdê-lo de todo de uma vez só, em definitivo. Mesmo como leigo, leiguíssimo, sei que acontecem coisas absurdas, inexplicáveis, neste computador local que você como entendido em Linux não acreditaria se eu lembrasse agora de todas elas ou ao menos parte. Os ícones de programas em “Programas Instalados”, por exemplo, sumiram na versão que funcionava antes e agora não inicializa, parece mesmo que alguém tomou de conta do “meu” computador (foi adquirido por meu irmão para servir a todos da casa) e isso só pode, ao meu ver, ser feito através de alguém dependurado na conexão de internete ou que “entra” (se “apossa”) ocasionalmente, eventualmente. E por que o drive de DVD não funcionou por um certo tempo e depois foi “permitido” instalar o Linux após várias tentativas com sucessivos erros de leitura? Quem explicará essas e tantas outras estranhezas? Grato e desculpe-me se me alonguei muito. Mas é isso aí, em parte mínima. O ambiente do Xubuntu aqui, o único dos 2 sistemas instalados que atualmente consigo acessar, é muito diferente do Ubuntu que ainda acessei várias vezes em paralelo (“dual boot” ou pelo grub), não sei se porque é da versão Xubuntu 18 ou por algum outro motivo justificável. Quando se escolhe para inicializar o Ubuntu 20.04.1 aparecem mensagens na tela preta como essa de … UNEXPECTED INCONSISTENCY… …BusyBox V1.30.1… O que isso quer dizer? Mais uma vez, grato e aqui finalizo mesmo esta longa mensagem.

          3. Morvan Autor do post

            Bom dia; Cláudio, quanto à mensagem do BusyBox, nada sei. Nunca o instalei. Você já pensou em fazer uma instalação limpa, reparticionando tudo, menos, claro, o seu HOME (a rigor, a partição do Home sempre é separada, como outras (boot, EFI, etc.; a do Home para fins de Backup, mesmo))? Outra coisa, se você desconfia de acesso ao seu micro, deixe o FireWall habilitado. Ele ajuda muito, nesse aspecto. Quanto a versão da Distro, escolha uma e passe a utilizá-la, lembrando aquilo que falei: no GNU-Linux, podemos ter vários Ambientes Gráficos. Pode instalar KDE (pesado, dependendo da máquina), XFCE, Gnome (pesado!), LXDE, etc. E todos eles convivem. Não é preciso desinstalar nenhum, pois eu escolho, na autenticação, qual irei utilizar. Se você mantiver só uma versão do GNU-Linux instalada, as variáveis de erro diminuirão muito.

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